Introdução
Estratégia
Melhor época
Quadrantes
O formato do Pico Camapuã colabora com as decolagens. Foto: Hilton Benke |
O topo do Camapuã é quase todo em campos de altitude, que facilitam muito a decolagem. Com vento fraco ou sem vento, a baixa proeminência do seu topo dificulta um pouco, ocasionando decolagens e pousos na rampa em sequência… Mas é possível decolar sim.
Ventos e Condições Meteorológicas
Visual do Mar no Cross Country. Foto: Hilton Benke. |
Para o cross para o litoral, é importante observar se o vento na região abaixo da Serra do Mar é forte, sua direção e etc. O pouso indicado fica a aproximadamente 13 km de distância da decolagem. Se encontrar vento E – NE moderado durante a travessia da Serra do Mar, o resultado pode ser desastroso, forçando-o a arborizar em meio à mata atlântica. A porção abaixo das montanhas é quase nada explorada, não há fazendas ou pousos possíveis, e pra ajudar, o pouso mais perto visível é abaixo de linhas de alta tensão. Ou seja, só arrisque esse voo se tiver certeza absoluta do que está fazendo!
Localização e como chegar
Aproveite para por uma biruta no pouso, pouco antes do estacionamento. Foto: Hilton Benke. |
A entrada da trilha fica na Fazenda da Bolinha (atenção: Não chame a proprietária de Bolinha, pois correrá “risco de vida” kkk). É cobrado valor de estacionamento e de entrada, algo próximo a R$10,00 por pessoa (em 2015).
Equipamentos
Foto: Hilton Benke. |
Além da roupa q estiver vestindo, leve anorak e agasalho. É comum ocorrer chuvas na região sem muito aviso, então esteja prevenido. Se quiser proteger seu equipamento, utilize capa de chuva na mochila!
Atenção ao ultimo ponto para coleta de água! Foto: Hilton Benke. |
Caminhada até o Pico Camapuã
Piloto próximo do Pico Camapuã. Foto: Hilton Benke |
A subida leva entre 2,5 a 4 horas, dependendo do ritmo de cada um. O início é em mata alta, com pouco sol, acompanhando um vale de rio, que é cruzado diversas vezes. Não é uma subida forte e o ritmo é rápido. Após esse trecho, chega-se num cruzamento, onde deve-se pegar à esquerda e continuar subindo. Se começar a descer forte, você errou a trilha e deve retornar.
Ultimo trecho de caminhada antes da rampa. Foto: Hilton Benke. |
A segunda parte já é na crista SW da montanha. Será em árvores não tão altas, sem água, com a subida apertando um pouco. O final dessa subida são os campos de altitude da montanha, que compõe o terço final da subida. Aqui é onde o bicho pega. Subida forte, constante, sob o sol. Você chegará na cara SW da montanha. Não há uma rampa definida na montanha. Seus campos são baixos e facilitam a decolagem para qualquer vento em todo o quadrante W, desde o N até o S.
O Voo
“Rampa” no Pico Camapuã. Foto: Hilton Benke. |
Não importa de onde decole, mantenha seu voo inicial na cara W da montanha! Ou seja, mesmo decolando na face Sul da montanha, já siga na direção W! É lá onde está o pouso em caso de prego e se perder esse, será complicado encontrar outro.
Cara, olha as bases! Foto: Hilton Benke. |
As térmicas são abundantes na região. O melhor local é sobre o “Camacuã”, um morro de pedra a NW do cume do Camapuã. Tenha cuidado com a potência das térmicas ali… A altitude mínima para tirar para o litoral com segurança, é de 2.300 metros, mas é preciso analisar todos os fatores, principalmente o vento que vem da porção E. Se tirar e quiser desistir, os únicos locais passíveis de pousar são próximos aos cumes das montanhas à E/SE do Camapuã, e exigirão longa jornada para voltar à fazenda que deu acesso à montanha. Recomendamos que se estude muito bem a região e suas trilhas.
Pousos recomendados
Visual de pouso e estacionamento durante o voo. Foto: Hilton Benke. |
O pouso “oficial” é ruim, mas existe! Fica cerca de 600 metros antes do portão da fazenda e é altamente recomendado que seja reconhecido antes de se subir a montanha. Durante o reconhecimento, aproveite para colocar birutas (pequenos pedaços de papel higiênico nas árvores e galhos). O vento costuma vir do fundo do vale, à W, e, mais tarde, com predominância E/NE.
Vídeos
Log de Voo Pico Camapuã (XC Brasil)
Mais informações, acessos e trilhas da região
http://www.rumos.net.br/rumos/rumo.asp?cdNot=78
Texto: Hilton Benke. Imagens: Hilton Benke. Revisão e diagramação: Lygia Takayama.
23 de novembro de 2015
Parabéns caras. Belo Fly. Belo filme. Keep flying, all together. Hike and Fly lol
23 de novembro de 2015
Parabéns caras. Belo Fly. Belo filme. Keep flying, all together. Hike and Fly lol
30 de maio de 2018
otimo texto parabens pelas informações…
6 de junho de 2018
pessoal obrigado,graças a voces e seu material consegui fazer o voo…
foi muito bacana e todo voo transcorreu com tranquilidade…
As condições em maio/junho sao bem forte as termicas bem sacudidas mas tudo transcorreu muito bem…
Valeu galera do hike and fly de Curitiba
hilton eric raquel mega eduardo mazza gil todos super receptivos
log do voo
http://www.xcbrasil.com.br/flight/334706
animaçao do voo
http://doarama.com/view/2206989
17 de junho de 2018
Este comentário foi removido pelo autor.
17 de junho de 2018
https://youtu.be/fYKYVGHLqis
23 de julho de 2018
Olá Yo!
O seu vídeo está muito legal, podemos incluí-lo no corpo da matéria? Apenas me informa seu nome completo para colocar os devidos direitos.
Abraços!